Você já ouviu falar em cirurgia plástica reparadora? Além da questão estética, esse tipo de procedimento representa uma transformação na vida dos pacientes. Ela impacta diretamente a autoestima e a qualidade de vida de um indivíduo que tenha sofrido algum tipo de deformidade, seja adquirida ou congênita.
Hoje abordaremos as principais características, quais os tipos e os benefícios desse tipo de cirurgia. Vamos começar?
Cirurgia Plástica Reparadora: o que é?
Embora não seja um dos temas que mais chamam atenção dos pacientes quando o assunto é cirurgia plástica, as cirurgias reparadoras representam cerca de 40% dos procedimentos estéticos realizados no país, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Trata-se de um método focado na reconstrução ou reparação de qualquer parte do corpo que tenha algum tipo de deformidade, seja ela adquirida ou congênita, em todos os graus.
O objetivo principal é auxiliar pacientes em seu processo de recuperação, trabalhando tanto o estético quanto a capacidade funcional da região operada.
Quais os tipos de cirurgias plásticas reparadoras?
Primeiramente, é preciso ter em mente que o tipo de cirurgia vai depender da deformidade e do local em que ela está localizada. Sendo assim, o cirurgião plástico deverá analisar o caso e averiguar qual é a melhor opção para cada paciente.
Como dito anteriormente, o objetivo é trazer maior qualidade de vida para a pessoa que passará pelo procedimento. Logo, uma análise minuciosa deverá ser realizada não apenas visando a questão estética, mas todas as necessidades que precisam ser sanadas através do procedimento.
Com tudo isso em mente, conclui-se que a qualificação e experiência do profissional responsável é muito importante, já que isso garantirá não apenas a qualidade estética do resultado, mas também o funcionamento mais próximo do natural da região que passou pela cirurgia.
Procedimentos mais comuns
Existem inúmeros tipos de cirurgias plásticas reparadoras, tendo em vista que esse tipo de intervenção atinge inúmeras partes do corpo como face, braços, barriga, pernas, etc. Mas, para ilustrar melhor os casos de indicação, falaremos um pouco dos procedimentos mais comuns.
Uma das indicações mais usuais desse tipo de cirurgia é para a correção de lábio leporino ou fissura labial, que geralmente é realizada a partir dos 3 meses de vida, para corrigir a fenda no lábio da criança.
Traumas graves derivados de acidentes, queimaduras ou deformidades também podem ser corrigidas, suavizando-as ou, se o caso permitir, eliminando completamente o desalinhamento estético.
Uma das aplicações mais evidentes da cirurgia plástica reparadora é a realização em pacientes oncológicos. Muitas vezes, o câncer atinge diretamente a estética dos pacientes (alguns tipos mais comuns são o de mama e o de pele). Sendo assim, após a cirurgia de remoção de tumores, é comum que a região afetada passe por algum grau de mutilação. Visando trazer um maior conforto estético, recuperar a autoestima e melhorar a qualidade de vida, a cirurgia plástica reparadora é muito indicada.
Pacientes que passaram pelo procedimento de bariátrica também se beneficiam, tendo em vista que o excesso de pele e flacidez devido à grande perda de peso podem ser corrigidos.
E o pós-operatório?
O pós-operatório desta cirurgia reparadora depende muito do local em que foi realizado. Ou seja, cada região possui suas próprias peculiaridades e suas necessidades específicas para garantir uma recuperação tranquila e cicatrização efetiva, sem maiores desconfortos ou quelóides.
Mas, de forma genérica, alguns dos cuidados indicados são:
- Evitar contato direto com o sol durante o período de cicatrização;
- Fazer o uso correto dos medicamentos receitados.
- Não realizar movimentos bruscos na primeira semana e manter o repouso, de acordo com a indicação do médico.
- Usar adequadamente cintas cirúrgicas, quando necessário.
Acima de tudo, é importante seguir estritamente o que for recomendado pelo profissional. Assim, com um pós-operatório adequado, os resultados da cirurgia serão ainda melhores.