Silicone para Glúteos

Este procedimento tem o objetivo de aumentar o tamanho e melhorar o contorno das nádegas caídas ou achatadas com o implante de próteses de silicone.

É indicado para pessoas (homens e mulheres) com pouca nádega, ou nádegas envelhecidas que “murcham” com o tempo.

Sob anestesia raquidural ou geral, os implantes de silicone são colocados dentro da musculatura da nádega (músculo glúteo máximo), por pequena incisão única no sulco glúteo (entre as nádegas) de 4-5cm. Idade: a partir dos 18 anos.

A maioria dos pacientes retorna ao trabalho em 3-4 semanas. Exercícios físicos devem ser evitados até o segundo mês. 

A cirurgia de implante de silicone para glúteos deixa cicatrizes?

A cirurgia de silicone para glúteos permite-nos colocar as cicatrizes da pele bastante discretas entre as nádegas, verticais, de 4-5cm. Para melhor esclarecer sobre a evolução cicatricial, vamos relatar os períodos pelos quais as cicatrizes passarão:

a- PERÍODO INICIAL: Vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto inchado e avermelhado. Alguns casos apresentam uma discreta reação aos pontos ou ao curativo.

b- PERÍODO INTERMEDIÁRIO: Vai do 30º dia até o 12º mês após a cirurgia de silicone para glúteos. Neste período haverá um espessamento natural da cicatriz, bem como uma mudança na tonalidade de sua cor, passando do “vermelho” para o “marrom” que vai, aos poucos, clareando.

Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa as pacientes. Como não podemos apressar o processo natural de cicatrização, recomendamos às pacientes que não se preocupem, pois, o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.

c- PERÍODO TARDIO: Vai do 12º ao l8º mês. Neste período a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo, assim, o seu aspecto definitivo.

Onde se localizam as cicatrizes e o silicone?

Nós posicionamos a cicatriz entre as nádegas, verticalmente, de 4-5cm, em local totalmente coberto mesmo por roupas íntimas mínimas, sendo única para os dois lados. Com o decorrer do tempo (vide item anterior), as cicatrizes vão ficando mais discretas, chegando mesmo à quase imperceptibilidade, em certos casos.

Já os implantes de silicone são posicionados dentro do músculo glúteo máximo, pois neste espaço criado durante a cirurgia, existe uma cobertura adequada para proteger os implantes, conferir aspecto natural mesmo ao caminhar ou correr.

Existem outros 2 planos (sub-fascial e sub-muscular), que outros cirurgiões plásticos utilizam, mas o intra-muscular é de nossa preferência.

Como ficarão minhas nádegas, em relação ao tamanho e consistência?

As nádegas têm aumento de volume após a cirurgia de inclusão de prótese de silicone nos glúteos. Além disso, almejamos melhorar a sua consistência e a forma com a intervenção cirúrgica. Pode-se escolher o novo volume do implante e formato, pois dispomos de vários tamanhos de próteses de silicone a serem introduzidas.

Existe uma harmonia entre o volume ideal das nádegas e o tamanho do quadril, característica esta que deve ser preservada no planejamento da cirurgia.

Deverão ser mantidas as proporções entre o volume da nádega e o tamanho do quadril de cada paciente, a fim de se obter uma maior harmonia estética. A nádega assim operada, passará por vários períodos evolutivos.

Em quanto tempo é possível observar o resultado definitivo da cirurgia?

Apesar do resultado imediato do silicone para glúteos ser muito bom, somente após o 5° mês é que as nádegas atingirão sua forma definitiva.

O pós-operatório do silicone para glúteos é doloroso?

Normalmente a dor é pequena, desde que se obedeça às instruções médicas, principalmente no que tange a não dormir de barriga para cima (somente de bruços e os 2 lados) nos primeiros 14 dias. Eventualmente poderá ocorrer manifestação dolorosa, que facilmente cederá com os analgésicos receitados.

Qual o tipo de anestesia utilizada no silicone para glúteos? Quanto tempo dura o ato cirúrgico? Há necessidade de internação?

Anestesia geral ou raquidiana são as mais comuns.A cirurgia dura em média 90 minutos, podendo chegar a 120 minutos. Normalmente não há necessidade de internação, mas um período de recuperação anestésica que varia de 6-12 horas. Raramente ocorrerá internação por 24hs.

Quando são retirados os pontos?

Geralmente são utilizados cola ou fios absorvíveis, que dispensam retirada de pontos.

Qual o papel da drenagem linfática no pós-operatório?

A drenagem linfática ajuda na remoção de líquidos e toxinas acumulados nas regiões operadas. Isto leva a mais conforto para o paciente, menos dor no pós-operatório e acelera o retorno às atividades do dia-a-dia.

Mas é fundamental que seja feita por profissional com experiência em pós-operatório de cirurgia plástica, pois a drenagem linfática mal feita pode interferir negativamente no resultado final.

Qual a evolução normal pós-cirúrgica?

As nádegas passarão por diversas fases. Existe uma fase inicial, geralmente de 1 semana, onde a sensibilidade existe de forma suportável , fazendo uso das medicações prescritas.

Nas primeiras 2 semanas recomenda-se não deitar sobre a prótese, podendo dormir de lado ou de bruços. Com o passar das semanas, os edemas, equimoses e demais sintomas vão cedendo até que se atinja o resultado almejado após um período aproximado de 6-12 meses.

Quando poderei voltar às minhas atividades normais?

Pode-se reiniciar a dirigir, geralmente após 15 dias, com cuidados. Caminhadas curtas a partir de 14 dias. Banho de sol após 1 mês. Exercícios físicos a partir de 1 mês. Conforme o seu caso específico poderá haver ajustes nestes números, e serão explicados na época adequada, seguindo as orientações do seu médico.

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Dr. Alexandre Audi

Médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em 2007,

Internato com Equivalência em Clínica Médica na conceituada Harvard Medical School (HMS), Boston, no Brigham and Women´s Hospital. 

Cirurgião Plástico da Retaguarda e do Núcleo de Feridas Complexas do Hospital Sírio Libanês. Doutorado em andamento. 

Primeiro Tenente Cirurgião Plástico do Hospital da Força Aérea de São Paulo (HFASP).

Residência de Cirurgia Geral no Hospital da Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Residência de Cirurgia Plástica no Hospital da Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Fellow em Microcirurgia Reconstrutiva e Reconstrução Mamária no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo – ICESP do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).

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