O Novembro Azul é a época do ano reservada para a divulgação da Campanha de conscientização, prevenção e combate ao câncer de próstata. Nesse sentido, empresas, grandes marcas e o sistema de saúde informam à sociedade sobre essa causa tão importante.
Um dos grandes desafios que envolvem o tema é quebrar o tabu e preconceito em buscar ajuda médica precoce, aumentando o número de homens que cuidam da própria saúde. Saiba mais sobre o assunto a seguir, boa leitura!
Câncer de próstata: o que é?
Quando descoberto precocemente, o câncer de próstata possui taxas de cura altíssimas (de 90% a 93%). E por isso, o quanto antes os homens se cuidarem e fazerem os exames de prevenção, mais fácil será a detecção de alguma anormalidade na próstata.
O câncer de próstata ocorre quando há a produção anormal de células nessa região, causando irregularidades e sintomas nos homens acima de 50 anos. Os sintomas do câncer de próstata são:
- Aumento da frequência urinária (principalmente à noite)
- Presença de sangue na urina
- Dor ou dificuldade constante para urinar
- Ejaculação dolorida
- Jato de urina diminuído
- Dores nos ossos (em especial no quadril e coluna)
- Nos casos mais graves, insuficiência renal ou infecção generalizada
Como prevenir o câncer de próstata?
As formas de prevenir o câncer de próstata começam principalmente com o exame de toque retal, essencial para detectar qualquer anormalidade na próstata.
Lembrando que esse é um exame essencial, mas não é o único, ou seja, apenas um médico poderá reunir os dados do paciente (exames de sangue, de toque e uma possível biópsia) para então afirmar se o caso é de câncer de próstata ou não.
O exame de sangue (PSA, antígeno prostático específico) é usado para detectar a proteína produzida pela próstata. Caso seja encontrada em quantidade acima do normal, pode ser um sinal para o câncer de próstata.
Já a biópsia é solicitada pelo médico, realizada após o exame de toque e de sangue, determinando então se a glândula da próstata possui mesmo células anormais que atestam um tumor maligno.
Caso a doença seja mesmo detectada, o médico irá avaliar o estágio da doença e prescrever o tratamento, que inclui medicamentos específicos, quimioterapia, radioterapia e por fim, uma cirurgia para a retirada da próstata.
Risco pós-cirurgia do câncer de próstata: impotência sexual
A cirurgia para a retirada da próstata (prostatectomia radical) é um dos tratamentos mais eficazes para o câncer de próstata, aliados à medicação e possíveis sessões de radioterapia e quimioterapia.
Nesse sentido, uma das complicações geradas pela cirurgia para a retirada do câncer de próstata, é a impotência sexual, além da incontinência urinária.
Esse é um problema desconfortável e difícil para os homens, já que acomete diretamente a vida sexual e psicológica deles, gerando grandes transtornos em sua vida.
Pensando nisso, uma das opções para resolver o problema é a implantação da prótese peniana, um método que dará maior rigidez e funcionalidade ao pênis, combatendo o problema de impotência sexual nos homens.
Como funcionam as próteses penianas?
O médico especialista irá determinar o tipo certo de prótese para cada paciente, levando em conta a idade, se possui alguma comorbidade ou complicação após a cirurgia da próstata, incluindo exames pré-operatórios que vão determinar se a pessoa poderá ou não realizar a cirurgia.
Vamos conhecer os principais tipos de próteses:
- Semirrígida ou maleável: essa é uma opção que merece maior atenção, pois não conta com o sistema de inflar e desinflar, por isso o pênis estará sempre rígido. É indicada para pacientes idosos ou que possuem os movimentos das mãos limitados. É uma prótese que possui preço mais acessível.
- Inflável: esse modelo possui três peças: um reservatório a ser preenchido com soro fisiológico, os cilindros (duas hastes implantadas na parte cavernosa do pênis) e o pump, uma bombinha colocada no saco escrotal. Essa prótese é uma das mais discretas e funcionais, sendo bem adaptadas ao paciente.
- Articulável: é feita de uma estrutura articulável e dobrável, porém, está sendo pouco utilizada justamente porque prejudica a rigidez do órgão sexual.
A durabilidade das próteses em geral é de 10 a 15 anos, caso não haja nenhuma rejeição, infecção ou falhas no dispositivo.
Como é a cirurgia para colocar a prótese?
A cirurgia é feita com anestesia geral ou raquianestesia, que possui duração de 50 minutos a 1 hora e meia. Em seguida, faz-se uma incisão entre o pênis e o saco escrotal, inserindo a prótese.
Após a cirurgia, é colocado um dreno no canal da uretra para que os fluidos não se acumulem na região, nem cause hematomas. Ele deve ser mantido por até 48 horas, já a alta médica ocorre geralmente entre 12 e 24 horas após a cirurgia.
Nesse sentido, o médico irá receitar também medicamentos para auxiliar no pós-operatório, justamente para evitar infecções e aliviar a dor. As atividades leves poderão ser retomadas após três semanas. Já as relações sexuais serão liberadas após 40 e 50 dias (em média).
A prótese não atrapalha em nada no prazer do paciente, ou seja, não impede o orgasmo e a ejaculação nas relações sexuais, uma vez que os nervos dorsais e plexo simpático são preservados na cirurgia.
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